Dentro de uma semana em que conversei com você, eu já nos imaginava juntos. Imaginava os dias em que você me contaria da sua vida, passaria a mão por meus cabelos e me olharia com um olhar carinhoso, enquanto eu te responderia com um beijo. Não posso negar que meus pensamentos não foram mais além e cheguei até a nos ver viajando juntos e você conhecendo a minha mãe. Eu conseguia ver com clareza que vocês se dariam bem. Eu sei que alguns podem dizer que eu estava sonhando um pouco cedo demais, mas foi tão inevitável, amor. Por fim, seus desejos não combinaram com os meus e depois de uma semana veio sua mensagem me dizendo que havia conhecido outra pessoa.
Eu quis ter te dito muito coisa, quis ter exposto na sua cara as promessas que me fez, nada românticas, admito, mas que para mim significou o início dos meus devaneios. Como assim me dispensar com tanta facilidade depois de frases tão cheias de desejo? Mas eu no fundo sabia que suas palavras não eram de fato promessas, assim como não foram tantas outras minhas ditas a outras pessoas. Então soube, com a alma de quem um dia já foi culpado, que não podia te cobrar nada. Aliás, talvez até pudesse e talvez você concordasse comigo, afinal você sabe o que disse, mas você não se importaria, não é? Você disse, mas depois deixou de querer, simples assim. Como ir a uma loja, fazer a atendente acreditar que você irá comprar com ela e, um pouco antes de ir ao caixa, você desiste. São coisas que acontecem… A atendente sabe disso e te perdoa. E nesse mundo, meu bem, de amor, não somos muito mais do que mercadoria em uma vitrine.
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Linda história, mas acho bem pertinente uma atualização, o q vc acha?…rs Teremos?